Livre-se de situações abusivas!

ABUSO: Porque fazemos repetidamente o que não desejamos!

O que é abuso? É um comportamento excessivo e inadequado. Comportamento que invade, desconforta, desrespeita e pode levar a consequências desastrosas e a traumas, os mais variados. l Mas, nesse artigo não abordaremos o abuso ligado a contextos sexuais, morais ou éticos. Abordaremos aqui o contexto do abuso consensual, ou seja, aquele que ocorre com o consentimento da vítima. Então... Sempre que alguém, repetidas vezes, força você a fazer o que você não quer, isso é ABUSO. Sempre que você força alguém, repetidas vezes, a fazer o que ele não quer isso é ABUSO. Sempre que você força, repetidas vezes, você mesmo a fazer o que não quer, isso também é ABUSO.

Existem várias maneiras de praticarmos abuso , através do nosso mental, emocional e físico. Esse abuso que praticamos em nós não é punível por lei! E assim, ele acontece, com a nossa permissão, até que entremos em stress, melancolia, desânimo e até em fobias. Para piorar, podemos ainda abusarmo-nos mutuamente, consensualmente, quando não respeitamos a nós mesmos e aos outros. Refletindo de forma bem objetiva, somos todos “culpados” de abuso. Enquanto crianças, todos nós, fomos abusados para respondermos a educação, regras, ensinamentos religiosos e pais, educadores, religiosos: nossos abusadores. E assim, aprendemos a consentir, fazermos o que não queríamos, abusando a nós próprios.

Todos nós, de uma forma ou de outra, fomos abusados pelos outros. Todos nós, de uma forma ou de outra, abusamos os outros. Todos nós, de uma forma ou de outra, abusamos a nós próprios. Qualquer situação vivenciada em abuso provoca memórias de dor no tempo presente e com grande impacto emocional. Mas a dor, por si só, já é um abuso, em nível mental, emocional, espiritual e físico. Todo comportamento de dor, que atua em nosso circuito corporal, faz-nos agir de forma instintiva e por vezes irracional, já que a dor provoca medo , que é seu parceiro inseparável. Esse ciclo de dor e medo , de que mais dor venha é difícil de ser rompido, porque admitimos como certo sermos abusados. E então utilizamos os sentimentos de abuso, dor e medo, resultantes de uma situação específica de abuso, para justificar comportamentos dolorosos , vitimizados ou não produtivos. Quase sempre pessoas utilizam a situação de abuso para desculpar-se, não assumindo responsabilidades por mudanças ou para não confrontarem-se com seus insucessos ou dificuldades pessoais e profissionais. COMO RECONHECER SITUAÇÕES DE ABUSO As situações de abuso podem acontecer por causa de alguém (QUEM) ou de algo ou uma situação (O QUE). Você pode iniciar aqui uma reflexão sobre as situações presentes ou passadas, em que : • se sente forçado a fazer coisas que você não deseja e faz. • se mantém em relacionamentos em que seus sentimentos e desejos não são respeitados. • sempre que você sabe que algo não é de sua responsabilidade , mas o faz para ser julgado como perfeito e adequado. • se esforça fisicamente, além do seu limite e conforto. • se cobra mentalmente, através de pensamentos de culpa e punições. • sempre que se deixa vencer pela pressão para se ajustar ao social, religioso, econômico e outros. • sempre que se coloca em autodúvida em benefício de outro. • quando diminui seus talentos e habilidades em favor da hierarquia. • quando efetua uma ação negativa ou m comportamento destrutivo como punição. • quando coloca em atitude de vingança contra alguém ou uma situação. • sempre que força alguém a cumprir qualquer uma destas situações. Se você identificou-se com qualquer uma ou várias destas situações, saiba que todos nós vivenciamos várias vezes momentos em que nos sentimos abusados, em que abusamos a alguém ou a nós mesmos. O QUE A CINESIOLOGIA PODE FAZER POR VOCÊ A Cinesiologia auxiliará a identificar O QUE ou QUEM dispara você para comportamentos de abuso. Verificará também em que idade este processo começou e que emoções foram ali vivenciadas e padronizadas. Também identificará os comportamentos de dor que ainda permanecem em sua memória e propiciará a escolha de novos comportamentos de bem estar.

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