Ginástica Cerebral: Educação em Movimento, ferramenta para correções em dislexia e dificuldades em aprendizagem!

Em meados de 1960, a Medicina denominou, uma doença recém diagnosticada, de “dislexia” ou “disfunção disléxica de aprendizagem”, que seria resultante de lesões no cérebro.

O termo foi aplicado a crianças que não conseguiam ler ou escrever corretamente, invertiam palavras, letras ou símbolos e por vezes ficavam “cegas” a frases inteiras.

Assim como acontecia com crianças hiperativas, as disléxicas eram medicadas e consideradas portadoras de uma patologia, que durante muitos anos, trouxe sofrimento a grande número delas.

Mas, em 1970, novas pesquisas cerebrais negaram a teoria da lesão, em favor da “falha na coordenação das funções envolvidas na aprendizagem, durante a primeira infância”.

Assim deu-se início a uma série de trabalhos na tentativa de se reeducar corpo e mente. Conseqüentemente, esperava-se também uma melhora na habilidade de se lidar ou controlar as emoções ligadas a esse processo.

Em 1980, surge uma nova teoria: os pesquisadores descobriram que o problema resultava em uma “falha na capacidade dos hemisférios cerebrais direito e esquerdo de se integrarem”. As informações se propagaram rapidamente e uma nova perspectiva foi instaurada. Finalmente, havia algo além de medicamentos! Havia a possibilidade de se integrar e equilibrar os dois hemisférios.

Descobriu-se também que a intensa análise e predominância do hemisfério esquerdo bloqueavam a criatividade do direito. Muitos exercícios foram desenvolvidos para resgatar o equilíbrio dos dois hemisférios: exercícios de coordenação cruzada! Com braços e pernas alternando movimentos e olhos em movimento desenhando o símbolo do infinito.

A importância de se aprender em ambiente harmonioso e positivo foi ressaltada e por isso foi aplicado também o chamado toque frontal-occiptal, que provocava um alívio da tensão emocional imediato.

Mas, afinal, o que é DISLEXIA?

Hoje já se sabe que muito raramente a dislexia resulta de uma lesão real (lesão= separação de tecidos) no cérebro, que afetaria a fala, a percepção ou a compreensão da linguagem (que podem ocorrer por um problema relativo ao ouvido interno).

Por vezes, a causa principal é uma falta de comunicação entre os hemisférios. Mas em praticamente todos os casos “as dificuldades ou disfunções em aprendizagem”, chamadas de dislexias, vêm a partir de uma tensão emocional no momento da aprendizagem. Essa tensão é tão intensa, que uma “cegueira” acontece, devido ao medo e a dor em face da dificuldade.

Como aliviar as disfunções disléxicas de aprendizagem, através da Cinesiologia?

A intensa tensão emocional gerada pela dislexia pode ser identificada exatamente no momento em que ocorreu e o impacto de dor removido da memória obtida da experiência.

Retirando-se a memória do trauma sofrido, o equilíbrio entre os dois hemisférios acontece novamente. Aliviamos, assim, todos os padrões registrados no passado similares ao momento de tensão. Desta forma, um registro novo, positivo e harmonioso, a respeito da situação vivenciada é estabelecido, através de corpo rebalanceado em padrões saudáveis e comportamentos de bem estar.

Importante ressaltar que todos nós, em algum momento, sofremos disfunções disléxicas de aprendizagem. Mesmo que saibamos escrever, ler muito bem e até sermos peritos em matemática, química ou física. Sempre que a tensão emocional ocorreu em um momento de aprendizagem, uma das saídas mais viáveis, pode ter sido uma “cegueira” momentânea. Muitas vezes, essa postura em face da dor, fez-nos cair em negação, ou numa inabilidade em lidar com determinado assunto ou situação.

Provavelmente, poderemos não ter consciência do momento exato em que isto aconteceu! A Cinesiologia possibilita identificá-lo e fazer as correções, que possibilitarão a integração cerebral para a melhora do desempenho e um seguro alívio da tensão emocional.

DISLEXIA: Para a Cinesiologia os disléxicos são pessoas muito especiais! E meu trabalho com os disléxicos tem feito com que eu descubra seres sensíveis, amáveis, artísticos e com muito potencial a ser desenvolvido.

Se você conhece crianças ou adultos que sofrem com os rótulos advindos da dislexia, recomende a Cinesiologia, uma técnica gentil e suave, que permite o acesso a uma integração cerebral, que com certeza fará a diferença no cotidiano deles e nosso.